quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sonhos de vida!


"Sonhos podem ser destruídos com um estalar dos dedos, mas então, prontamente estalo os meus dedos e recomeço a sonhar"

Roseni kurányi 2012

sábado, 16 de novembro de 2013

5 anos do encontro "Hora de Poesia" em Stuttgart

Queridos amigos do Hora de poesia, em outubro 2013 completamos nosso 5º ano de encontro. São cinco anos que temos o grande prazer de poder dar e receber momentos maravilhosos divididos com vocês.
Ao longo desses anos, tivemos muitas surpresas: Pessoas que pensavam não poder criar um pequeno texto, nos presentearam com contos maravilhosos, poesias crônicas e pensamentos. Pessoas que descobriram no "Hora de Poesia" o gosto pela leitura, usufruindo da nossa pequena biblioteca. Gente que aqui começou a escrever romance, ainda em manuscritos, e que desejamos vê-lo finalizado e quem sabe lê-lo em formato de livro! Enfim, tivemos conversas, bate papos descontraídos, que fizeram com que amigos ficassem a espera do próximo encontro para nos vermos novamente. Rimos e choramos com histórias das nossas próprias vidas. E assim, gostaríamos de vê-los aqui para comemorarmos juntos nossos cinco anos.
Venha e traga um texto se quiser, um pensamento, um conto, uma poesia, a lembrança de algum livro que leu, ou a lembrança de algum momento que passou aqui conosco, nos nossos encontros!
Esperamos vocês de braços abertos, para comemorarmos o nosso HORA DE POESIA, que é feito por vocês.
Então... até lá!
Grande abraço,
Roseni e Solange

domingo, 10 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - Cheiro de Terra Molhada - Texto premiado em 2012, com o 1º lugar, na categoria conto, no 9º Concurso de Literatura RAÍZES em Genebra - Suíça.

Cheiro de Terra Molhada

Senti cheiro de terra molhada, assim, de repente.
Era um cheiro forte e gostoso que alegrava e aquecia o meu espírito.
Lembrei-me de quando era ainda uma menina, no Brasil, nos dias de chuva de verão, em que eu corria para o quintal. Minha mãe me gritava da janela:
“Vem pra dentro menina! Ainda pega um resfriado”...
Eu, olhava para ela e sorria, erguia minhas mãos para o alto, virava meu rosto para o céu e dançava, girando meu corpinho, enquanto ia engolindo as gotinhas de chuva que caiam em minha boca.
Ela apenas sorria balançando a cabeça.
Quando a chuva passava, eu sempre ouvia minha mãe dizendo o quanto gostava daquele cheiro de terra molhada, que a fazia lembrar sua terra, de sua infância, em sua cidade natal. Ela ia então para a janela que dava para o quintal e a abria de canto a canto, naquele lindo cair da tarde, fechava os olhos e um leve sorriso nascia em seu rosto.
Eu e meus irmãos ficávamos ali, na janela ao seu lado, olhando para ela e achando engraçado o seu jeito. Tudo aquilo só pelo cheiro de terra molhada? Pensávamos.
“Respirem bem fundo, sintam o cheiro!”, dizia ela ainda com os olhos fechados.
Mas o que realmente nos interessava mesmo era voltarmos às nossas brincadeiras, correr sob o arco-íris, que agora, iluminado pelo sol, guardava só para si o segredo que continha em cada extremo do seu arco colorido.
E lá íamos, deixando minha mãe na janela com suas lembranças.
Agora já adulta, morando na Europa, eu senti cheiro de terra molhada.
Corri para a janela que dá direto para o jardim, como quem fosse ver a chuva de verão molhando a terra do nosso quintal, e a abri, de canto a canto.
Nosso jardim estava todo branquinho, assim como as árvores. Estava nevando. Meus filhos dançavam felizes, me mostrando o boneco de neve que acabaram de fazer.
Sorri para eles. Fechei os olhos, respirei fundo e continuei sentindo o cheiro de terra molhada.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - Der Geruch freuchter Erde - 2003

Aus dem Portugiesischen von Tedlev Devantie

Ich empfand den Geruch feuchter Erde, einfach so, ganz plötzlich.
Es war ein starker und angenehmer Geruch, der mich fröhlich machte und mein Inneres erwärmte.
Ich fühlte mich daran erinnert, als ich noch ein  kleines Mädchen war, damals  in Brasilien. An die Regentage, als ich durch den Innenhof lief.
Meine Mutter rief dann immer aus dem Fenster:
 “Komm doch rein, Kind, Du wirst dir noch eine Erkältung holen.”
Ich blickte zu ihr hinauf und lächelte, hob meine Hände nach oben, richtete mein Gesicht zum Himmel und tanzte, wiegte meinen Körper hin und her, während ich versuchte, die Regentropfen mit meinem Mund aufzufangen.
Sie lächelte nur und schüttelte leise den Kopf.
Wenn der Regen abgezogen war, hörte ich meine Mutter immer sagen, wie sehr sie den Geruch von feuchter Erde liebte, der sie an ihre Heimat erinnerte und an ihre Kindheit zu Hause.
Sie ging dann zu dem Fenster, das zum Hof hin zeigte und öffnete alle seine Flügel, schloss die Augen und ein leichtes Lächeln umspielte ihre Lippen.
Ich blieb gemeinsam mit meinen Brüdern an ihrer Seite, am Fenster, wir beobachteten sie und fanden ihr Verhalten ein wenig lächerlich.
All das nur wegen dieses Geruchs nach feuchter Erde? So dachten wir.
“Atmet tief ein, spürt diesen Geruch!”, sagte sie dann, immer noch mit geschlossenen Augen.
Was immer uns in Wahrheit viel mehr interessierte, war aber, dass wir bald zu unseren Spielen zurückkehren konnten.
Und  dann gingen wir, lieβen unsere Mutter allein am Fenster mit ihren Erinnerungen zurück.
Nun als Erwachsene, in Deutschland, spürte ich den Geruch von feuchter Erde plötzlich wieder.
Ich lief zum Fenster, das zum Garten hinausging, wie jemand, der sich vergewissern will, dass der Sommerregen die Erde in unserem Hof benetzte, öffnete alle Flügel ganz weit.
Unser Garten war weiβ, genauso wie die Bäume.
Es schneite. Meine Kinder tanzten glücklich herum und zeigten mir ihren Schneemann, den sie gebaut hatten.
Ich lächelte ihnen zu, schloss die Augen, atmete tief ein und spürte immer noch den Geruch von feuchter Erde.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - Os três coelhos de uma orelha só - Infantil

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Leonie ficou surpresa ao encontrar a sua coelha com três filhotes recém-nascidos, mas também levou um baita susto ao ver que cada um só tinha uma orelhinha!

Com seus coelhos de uma orelha só, Leonie aprenderá lições importantes para a sua vida: amar e respeitar cada um do jeito que é, mesmo que seja diferente de como estamos acostumados a ver no nosso dia a dia.

Roseni Kurányi - A menina e a árvore - Infantil

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Bela era uma menina que vivia numa fazenda cheia de animais de vários tipos e cercada de muito verde. Levava uma vida livre e feliz. Sua melhor amiga era uma árvore! É isso mesmo, uma árvore! Com ela, a menina aprendeu muito sobre a natureza e o meio ambiente, aprendeu também a escutar e entender o vento. Até que um dia, Bela teve que se mudar com os pais para a cidade grande, onde a vida era bem diferente da vida na fazenda.

Será que Bela conseguiu viver feliz longe da fazenda e da sua amiga árvore?
Leia a história da menina e a árvore e aprenda você também com Bela e sua grande amiga, a proteger e amar ainda mais a natureza!

Roseni Kurányi - O burrinho azul - Infantil

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Zocco é um burrinho muito inteligente que nasceu diferente: azul! Sua grande amiga é Lilá, uma galinha tagarela de cor lilás! Eles vivem numa fazenda no interior de Minas Gerais, cercados por vários animais: vacas, porcos, patos, cavalos, ovelhas... e são todos felizes, unidos como uma família. Até que, um dia, o dono da fazenda resolve vender Zocco para um circo! Será que o nosso amiguinho azul conseguirá escapar?

Uma série de 5 livros ilustrados que fala sobre as diferenças e o respeito ao próximo.

Roseni Kurányi: Roseni Kurányi e o 1º Congresso de Escritoras Bras...

Roseni Kurányi: Roseni Kurányi e o 1º Congresso de Escritoras Bras...: Encontro realizado no No Brazilian Endowment for the Arts (BEA)...

Roseni Kurányi e o 1º Congresso de Escritoras Brasileiras em Nova York

Encontro realizado no No Brazilian Endowment for the Arts (BEA)...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - O menino que queria viver na floresta - Infantil

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Após uma visita ao zoológico, Lucas, que adora animais, começa a pensar nos animais  presos nas jaulas. Desanimado com suas obrigações diárias como ir a escola, escovar os dentes e coisas do tipo, resolve fugir de casa e se juntar aos seus amiguinhos na floresta. A peraltice de Lucas transforma-se numa aventura, onde ele aprende um monte de coisas importantes, e principalmente, que sua casa é na verdade o melhor lugar para se viver.

O livro mostra toda a essência da natureza e uma criança feliz, proporcionando uma leitura fácil e educativa. 









Roseni Kurányi - Sexta-Feira 13 - Infantil

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Numa certa sexta-feira 13, o pequeno Eduardo vive um dia cheio de acontecimentos estranhos, desde a hora em que acorda. As pessoas que cruzam o seu caminho durante o dia todo, em casa, na vizinhança, na escola e até no comércio, o tratam de forma diferente do costume e isso lhe assusta e intriga. Ele é tomado por uma onda de medo, achando que o motivo de tudo aquilo é porque é sexta-feira 13. Ele já tinha ouvido coisas horríveis sobre esse dia, por isto não consegue imaginar outra razão para tanta esquisitice, até que de repente tudo é esclarecido. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - Das Mädchen und der Baum

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Das Mädchen Bela lebt mit ihrer Familie und vielen Tieren auf einem Bauernhof. Ihr bester Freund ist ein Baum. Mit seiner Hilfe lernt sie viel über die Natur und die Umwelt. Eines Tages jedoch muss Bela mit ihren Eltern in eine grosse Stadt umziehen, wo das Leben ganz anders ist als auf dem Land. Erst die herbei gewehten Samen ihres besten Freundes und die damit gepflanzten kleinen Bäumchen schaffen es, dass sie auch dort so glücklich wird wie auf dem Bauernhof.

Rezension
"Gerade in unserer heutigen, so von der Natur entfremdeten Welt, nimmt dieses kleine Bilderbucheinen wichtigen Stellenwert ein und ist ein wertvoller, kindgerechter Beitrag zum Thema Umweltschutz." Dipl.-Psych. U. Wiechec-Gerstberger. Psychol. Psychotherapeutin

Roseni Kurányi - Isadora - O valor da amizade - Comédia romântica

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No segundo livro da série, Isadora finalmente esta feliz. Tem ao seu lado seus amigos e Eduardo, o homem dos seus sonhos que lhe pede em noivado. Serguei, seu melhor amigo, lhe manda uma carta de Moscou, sua cidade natal, contando das emoções de estar em seu país novamente. Tudo parece perfeito! Até que Isadora se vê ameaçada por Dominique, uma antiga amiga de Eduardo, que chega de Paris, linda, exuberante e cheia de vida. Mas a ameaça parece vir de um lado já conhecido por Isadora. Raul, seu ex namorado reaparece fazendo uma grande reviravolta em sua vida, deixando Eduardo duvidar de seu verdadeiro amor por ele.



Roseni Kurányi - Isadora - Minha vida meu palco - Sinopse

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Depois da grande decepção que sofre ao ver o namorado de anos com outra mulher, Isadora, jornalista de uma famosa revista feminina, percebe, que durante anos de sua vida, fora apenas usada pelas pessoas que se aproveitavam da sua timidez e da sua inteligência. Sua intelectualidade sempre foi a única forma possível para se aproximar dos colegas de escola, de faculdade, e agora do trabalho.
Como redatora na Revista, nenhuma matéria é aprovada sem antes passar pelo crivo de sua opinião ou seu olho clínico. Nenhuma reunião acontece sem que seja responsável pelo conteúdo da fala de seu chefe. Mas apesar da importância de seu trabalho, o cargo que ocupa na empresa está longe de ser à altura de seu desempenho.
Mas tudo tende a mudar depois de ouvir uma famosa atriz dizer numa entrevista de TV que: “Na vida todos nós vivemos um personagem”. Convencida, Isadora decide dar um novo rumo à sua vida e tentar ela mesma viver, a partir daí, um novo personagem. Resolve deixar de ser a indefesa “Dorinha” para encenar a mulher forte que sempre sonhou ser.
Na busca desse novo papel, cruza com um pequeno grupo de pessoas, encabeçado por Serguei, um russo carrancudo, ex-professor de teatro, exilado no Brasil. A ele juntam-se Carlos, um ex-modelo que vive de dar aulas para Newcomers, Silvia, estilista e dona de um hobby um tanto quanto comprometedor e Ada, uma russa de Moscou. De personalidades bem diferentes entre si, e num espírito de equipe, essas pessoas não medirão esforços para ajudar Isadora a abrir as portas para um novo mundo.
Mas, será mesmo possível viver um personagem na vida real?

Roseni Kurányi - A emoção do próximo passo

As histórias criadas pelo meu pai na minha infância. Eu criar e escrever histórias para os meus filhos. A descoberta da escritora em mim. A alegria do primeiro contrato e o livro editado. Todos foram momentos de emoções inesquecíveis, sem duvida. E, então, é hora da escritora sair da toca e fazer leituras, eventos, o contato direto com pessoas que estão curiosas, pessoas que leram, as que querem ler minhas histórias, ou apenas saber de mim.
Em visita ao Brasil, Petrópolis, por ocasião de férias dos filhos, procurei a mídia petropolitana, que me deu um grande incentivo. Visitei algumas escolas e fui imediatamente convidada por outras. Procurei pessoalmente as livrarias que também me deram espaço, fazendo com os meus livros, eventos literários e leitura para crianças. Na Alemanha, recebi a ajuda de Solange Fischer-Bernardino, especialista em letras e com uma incrível capacidade para divulgação. (Como pedi a editora meu pagamento em livros e não em dinheiro), em pouco tempo, na Europa, a grande maioria das escolinhas brasileiras, associações, bibliotecas e meios de comunicação impressa, brasileira e bilíngue, já havia recebido exemplares dos meus dois livros, gratuitamente. E assim, consequentemente, recebi vários convites para entrevistas e visitas à associações e escolas brasileiras no exterior, para fazer leituras e falar sobre o meu trabalho.
Também nas outras edições de livros que foram surgindo, trabalhei muito. Desde o princípio, sabia que não adianta ser editado, sentar e esperar resultados. A editora ajuda fazendo a sua parte, mas o autor tem também um longo trabalho pela frente. É um trabalho em conjuntos. O contato direto com o publico é uma das coisas que faço com muito prazer. A grande emoção de todo o trabalho, está na busca e em cada conquista. E quando algo não corresponde ao esperado, tentar de forma diferente é um impulso a mais para seguir sempre em frente...

domingo, 3 de novembro de 2013

Roseni Kurányi e os primeiros livros

Na minha caminhada como escritora tive vários momentos emocionantes, e um deles foi, sem duvida, o dia e o momento em que peguei meus dois primeiros livros nas mãos pela primeira vez. Digo dois, porque a editora Art Press, de São Paulo, (atual editora Petrus), editou dois livros de uma só vez. Coincidência ou não, eu havia deixado de abrir a caixa de correio no sábado, e apenas no domingo fui recolher as correspondências. Dentro havia um pacote com remetente do Brasil, que eu desconhecia. Morando na Alemanha, um pacote enviado do Brasil é sempre muito interessante, principalmente para as crianças. Ramon, meu filho mais novo pediu para abrir o pacote, sozinho. Enquanto ele abria eu continuei preparando a mesa e os deixei com a felicidade do embrulho. De repente uma gritaria na sala. Mãaaaae!!!! Os meus dois livros! "O menino que queria viver na floresta" e "Sexta feira 13", estavam nas mãos das crianças e do meu marido. Eles vieram eufóricos me entregar os livros. Eu fiquei ali, parada, anestesiada de felicidade. Enquanto eles falavam sem parar e meu marido me abraçava, eu via as cenas em Câmera lenta. Eu não tinha feito muitos comentários com a família sobre a edição, para não criar muitas expectativas. Eu mesma não havia sido informada a data exata da publicação. Sabia que seria editado. O mais interessante era que, era dia das mães. Eu, meu marido e filhos estávamos todos reunidos para um café da manhã em família. E esse foi o meu presente. As histórias que eu havia feito para meus filhos estavam editadas. Escrever já era uma benção, e eu agradecia a Deus e ao meu pai por ter criado tantas histórias, para nós, na infância. E ver as minhas histórias, editadas, em livros... vai ser para sempre Inesquecível!

sábado, 2 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - Tardes de Outono - Uma viagem quase sem volta - Romance Infanto-juvenil

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Mariana tem tudo o que uma adolescente precisa para ser feliz: é rica e bonita e tem uma vida inteira pela frente, com a expectativa de um futuro brilhante. Cheia de sonhos, com a ajuda dos pais, aos poucos a menina vai realizando todos eles, desta vez a sua tão esperada festa de quinze anos. Tudo escolhido a dedo, o vestido vermelho, as quinze amigas do corpo de balé, vestidas de branco à sua frente, os amigos, o baile... Apaixonada por Carlos, o garoto mais popular da escola, Mariana não sabe o que fazer para conquistá-lo. Suas qualidades de garota boa de estudo, pois frequenta aulas de balé e faz curso de inglês, parecem não ser o suficiente para chamar a atenção do rapaz, muito pelo contrário.
Por isso, ser popular como Catarina, amiga de Carlos, passa a ser seu grande sonho, e assim no dia da festa, decidida a conquistar seu amor, Mariana embarca na aventura de ser outra pessoa, uma viagem quase sem volta na qual a adolescente descobre que, na verdade, nem todos os sonhos devem se realizar.

Comentário 
Tardes de Outono mostra a história da adolescente Mariana, menina de classe média-alta, que tem contato com drogas no dia da festa de seu aniversário de quinze anos. O desejo de se mostrar adulta e experiente para impressionar o rapaz de seus sonhos a faz cometer loucuras e a leva para um mundo completamente marginal.  O romance fala das fases da adolescência, drogas, violência e a importância da família.

Roseni Kurányi - Reverendo Antônio - Romance policial



Durante a investigação do desaparecimento de Lilian, esposa do reverendo Antônio, detetive Mary Ramos e seu parceiro Enrique Soares encontram pistas que conduzem para algo além do desaparecimento. A cortina que recobre tudo o que é moralmente proibido revela algo ainda maior. Poder, crime organizado, drogas, prostituição e pedofilia são alguns dos componentes do cenário desvelado.
Comentário 
Em Reverendo Antônio, a autora descreve nitidamente dois tempos – passado e presente; e dois lados – o bem e o mal; o certo e o errado; o poder e a submissão, mas que muitas vezes são confundidos pelos personagens.
Apesar de a história ser contada no tempo presente, o enredo se destaca no passado, na memória dos personagens, desencadeada com o misterioso sumiço de Lílian Mendes, a mulher do Reverendo Antônio, colocando a todos de frente com seu próprio passado.
No cruzamento entre o presente e o passado, o romance Reverendo Antônio prende o leitor da primeira à última página.

Roseni Kurányi - Diversas

1º Congresso de autoras brasileiras em nova yorkBienal Rio 2009BienalDSCN0150DSCN0168Em NY com a Autora Ana Maria Machado
Lançamento LivrariaLançamento Livraria2Teatro adaptação do livro Burrinho azulVisita às escolas municipais 2008Visita às escolas Municipais em 2008

Roseni Kurányi - Diversas, um álbum no Flickr.

Roseni Kurányi - Uma Vida Alheia - Suspense

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A cineasta Melissa Dumont está realizando um grande sonho: a filmagem de uma de suas obras em um dos estúdios mais modernos do mundo. Com isto sua carreira – o mundo da sétima arte, passa a alçar vôos
cada vez mais altos. Casada com Marcus, esposo amoroso e arquiteto bem sucedido, Melissa experimenta um forte senso de realização. Despojada, emblemática, e com uma vida profissional que não ede tempo para atender o desejo de Marcus de ser pai, Melissa passa a ser afetada por fortes dores de cabeça
Inesperadamente, a cineasta passa a viver uma realidade totalmente avessa à sua. Agora ela é Rosa May, uma típica dona de casa suburbana, casada com Victor e mãe de dois filhos. Tomada por um sentimento de espanto e confusão, e cercada de pessoas estranhas, Melissa inicia uma busca desesperada por respostas.
Realidades que se confundem, força e fragilidade de laços afetivos, contraste de vidas
opostas revelam uma história enigmática e pulsante. Uma história cujo desfecho
certamente surpreenderá o leitor que estiver pronto a experimentar Uma Vida Alheia.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Roseni Kurányi - Como tudo começou !

Tudo começou na minha infância, com os contos e histórias que meu pai inventava. Criava historinhas para contar para nós, os filhos, antes de dormirmos. Histórias clássicas e tradicionais aprendíamos na escola. Em casa, ele era o contador e criador. Durante anos de minha infância amei escutar o meu pai com suas histórias inventadas, algumas das quais ele dividia em capítulos, estendendo sua narração até dois ou três dias. Isso aguçava minha curiosidade. Não via a hora de chegar em casa logo a noite para ouvi-lo
Quando cresci, praticamente segui a tradição, inventava histórias. Na adolescência, criava e contava para a criançada da vizinhança. Era meu hobby ler e escrever. Quando tive filhos contava para eles quase todas as noites uma história criada por mim, só que no caso, decidi registrar tudo, escrevendo.
Mais tarde ao acompanhar meu marido para a Alemanha, junto com os meus filhos, tive que deixar para trás minha família, os amigos e o curso de psicologia que decidira fazer, no período que compreendeu a fase de adaptação ao novo país, refleti muito sobre minha vida e o que eu realmente queria para mim, num processo de busca de mim mesma. Foi quando, numa reunião de pais na escola de meu filho mais velho. A professora dele comentou que Rômulo havia dito que eu era uma escritora. Foi interessante saber que meu filho me via assim, como uma escritora.
Fiquei muito animada com a ideia, eu, escritora! Não via a hora de chegar em casa e reler as coisas que havia escrito para eles. Fui tirando da gaveta, tudo que tinha escrito. Meus manuscritos! Reescrevendo algumas histórias e criando novas assim fui me dedicando cada vez mais a esta atividade, até que surgiu a oportunidade de publicar dois trabalhos pela Editora Art Press, hoje se chama Editora Petrus,  em São Paulo. “Sexta-feira 13” e “O menino que queria viver na floresta”. À partir daí, decidi transformar meu hobby em profissão. Escrever para mim é uma opção de vida.
Dois anos depois da minha estreia como escritora, lancei o meu terceiro livro infantil “O Burrinho Azul” pela Editora Catedral das Letras sediada na minha cidade natal Petrópolis, que tambem publicou “A menina e a árvore”. E assim, tudo começou...

Roseni Kuranyi - Biografia

Roseni Kurányi é natural de Petrópolis-RJ e mora em Stuttgart, Alemanha, desde 1997. Estudou Psicologia e Fotografia. Seus romances, livros infantis e contos, foram publicados no Brasil e na Europa. A autora é premiada, nacional e internacionalmente por seus trabalhos literários. Em 2012, com outros autores brasileiros, residentes no exterior, recebeu da Brazilian International Press Awards em Londres, o reconhecimento especial por seus trabalhos literários.

Os trabalhos Infantis “Sexta-feira 13”, “O Menino que queria viver na floresta”, “O Burrinho Azul”, "Os três coelhos de uma orelha só", “A Menina e a Árvore”, e “Das Mädchen und der Baum”, alcançaram ressonância não só no Brasil, mas também em diversos eventos literários como na Alemanha, Inglaterra, Holanda, Suíça, Itália e USA - (Nova Iorque)

Romancista de coração, Roseni escreve estilos diversificados, como as comédias românticas “ISADORA, minha vida, meu palco” e “ISADORA, o valor da amizade”; uma série de duas novelas literárias ligando uma mesma personagem central. Ou "Tardes de Outono. Uma viagem sem volta", romance Juvenil, que trás a tona o tema drogas na adolescência. Já "Reverendo Antônio", é um romance policial, forte, que fala do abuso de poderes de todos os tipos. Sequestro, morte, pedofilia, recheiam a história que prende o leitor do começo ao fim. E, em "Uma vida alheia", romance cheio de suspense, conta uma história que vai além do que o título contém em seu significado e que encontra um desfecho que certamente surpreenderá o leitor que estiver pronto a experimentar Uma Vida Alheia.

Apresentado na Bienal do Rio de Janeiro, “A Menina e a Árvore”, que visa a ecologia, é parte do projeto Brincadeira de criança, e recebeu o apoio do Ministério da Cultura, e foi distribuídos gratuitamente a mais de três mil crianças no Rio de Janeiro.
“Das Mädchen und der Baum”, tradução de “A Menina e a Árvore” foi lançado em 2012 pela editora alemã (Papermoon Verlag). O livro recebeu também o apoio das organizações mundiais “Stop talking. Start planting” e “plant-for-the-planet” e além de tomar parte da Feira do livro de Frankfurt 2012, uma das mais importantes do mundo, ainda foi distribuído na feira gratuitamente entre os visitantes, pela organização “Stop talking. Start planting”, que comprou quatro mil livros para serem doado também nas escolas alemães.

A autora também é fã das antologias. Segundo ela, “...é um momento maravilhoso de encontros surpreendentes entre autores...”

Antologia “Du gehörst zu uns - so wie du bist” - Alemanha 2007
Antologia “Frühlings Stimmung(s) Poesie”, - Alemanha 2011
Antologia infantil Bilingue “história pra você dormir 4” - Brasil 2011
Antologia bilíngue “Vozes & Voci” - Itália 2012
Antologia “Raizes” Genebra - Suiça 2012
Antologia “Nos Mulheres” - Brasil 2012
Antologia bilíngue “Pensieri in Parole” - Itália 2013

Junto com Jornalista, Solange Fischer-Bernardino, Roseni promove mensalmente em Stuttgart o encontro literário “Hora de Poesia”, Brasilianisches Literarisches Treffen in Stuttgart. Onde recebem brasileiros e alemães interessados em livros, contos, poesias, enfim literatura em geral.

Mesmo escrevendo, exercitando o que mais gosta de fazer, Roseni não deixa de mão o seu hobby: O teatro.
No Brasil foi aluna da atriz e professora de teatro Monah Delacy, fez curso na CAL. Casas das Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
Seu conto Juvenil “O Mago das Sete Pedras” foi traduzido, transformado em roteiro para teatro e encenado em Stuttgart em 2007
Também em Stuttgar, encenou ao todo doze peças no teatro amador. Pertenceu durante nove anos ao teatro da escola Bodelschwingschule (Escola especializada para crianças especiais), fez parte do Teatro AG, sob a direção do ator e professor de teatro Ian-Sandro Berner, e com o grupo apresentou a peça “Wo bitte geht’s zur Bühne?” e “LebensSplitter“.

Premiações:

2012 – 9° Concurso literário brasileiro RAIZES — Genebra - Suiça
1ª lugar, com o conto “Cheiro de terra molhada” e
1ª lugar, com a Cronica “O primeiro e o último beijo”

2012 - I° Concurso Literário “VOZES & VOCI 2012 – Milão - Itália
Mensão honrosa categoria ouro, com o conto: “O destino da rosa”

2012 - Focus Brazil Londres - Inglaterra
Recebeu reconhecimento especial na entrega de prêmios da Brazilian International Press Awards em Londres.

2013 - Prêmio ABRASA – Viena - Áustria
Prêmio Diamonds of Arts and Education Áustria 2013